domingo, 13 de dezembro de 2009


Memórias da minha Juventude

O meu Lar:

Mesmo que a chuva e o frio, não sejam impeditivos para saír de casa, o acender da lareira e o poder recostar-me no conforto da minha cozinha, apreciando o pinheiro e outros enfeites natalícios, vêm-me à memória gradas recordações dos Natais da minha infância e juventude e com essas recordações e felicidade, leva-me hoje a continuar seguir fielmente o legado deixado pelos meus pais.

Tal como eles, uns três dias antes a patroa começa a meter de molho as "postalhaças" do grosso bacalhau, sempre comprado por mim, e as mergulha num grande bidão, com àgua abundante e a muda várias vezes.

A dispensa é abastecida com reforços de farinha, ovos e açucar, que aguardam pelas rabanadas e aletria.

Perservo um ritual que vem do tempo dos meus visavós, conservando esta ceia bacalhoeira no dia 24 .

Continua com a roupa-velha, ao almoço do dia 25, para à noite continuar com as postas do Bacalhau assado na brasa, bem regado com azeite novo vindo directamente do engenho.

Este Natal tradicional representa para mim uma quadra de plena felicidade, contrastando com a tristeza que sentia, quando na Briosa tinha de me sujeitar a outros usos e costumes tradicionais de outras localidades.

É este o meu Natal, mas respeito o dos outros. Fala a sabedoria popular. Cada Terra com seu Uso, cada Roca com seu Fuso.

A todos desejo: UM FELIZ NATAL

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pedorido = Duas Pontes

Duas Pontes e muita história O Rio Arda, onde onde em tempos existiu lampreia e muitas outras espécies

Novas Paisagens
Teve em tempos da carbonifera um movimento espectacular
Atracção Rimauense
As povoações ribeirinhas pela oferta do rio que as banham são maravilhosas

Um recanto de Pedorido

Em toda a extênsão da margem existia um areio, que a barragem fez imergir

Na Margem de cá fica a Pitoresca localidade de Rio Mau

Igreja de Santa Eulália em Pedorido

Na Margem e por baixo das casas vista do lado direito, fica uma Lingueta

Antiga Empresa Carbonifera do Douro

Tempos houve em que chegou a ter cerca de 2.000 empregados


As Portas junto ás àguas eram por onde saíam as vagunetas
Tempos que todo o Carvão extraído das minas era aqui carregado

Transportes em Dezembro

Indiferentes às intempérides, os admirados do Rio vão continuando a viajar

Futebol em Pedorido

As concas de Pedorido

As Povoações ribeirinhas têm uma atracção especial

Mais Pedorido

Paisagens que nos transmite a vontade de perservar a natureza

Mina e os Mineiros

Lado esquerdo era o local onde os rabões ficavam fundeados aguardano carga


Crivas e Crivadores

Era nas Crivas que os miúdos com catorze anos davam entrada na Carbonifera

Um dos Barcos de turistas mais pequenos que passa frente a Cancelos/Midões
Cada vez que nos chega o ruído do barulho dos seus motores, chega uma nova mensagem que nos aviava a memórias e nos leva a revver histórias do passado sempre presenyte, que a mente não deixa que se afastem.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Duas Santas

Não serão duas Santas, mas foram uma Santa Mãe e Santa Tia
Sentado à minha janela
Sentindo ser elas a conversar
Comecei a ouvir um ruído
De um paquete a passar
2
A memória recordou tempos
Dos Barqueiros a conversar
Mas desta eram os passageiros
Quem sabe se a os recordar
3
Este é um sentimento único
Relembrar o tempo passado
Como é bom tê-las presentes
Pressentido-as a meu lado
4
Não me importa se sou louco
Por expressar esta verdade
Se por acaso desiludir alguém
Desculpem não o faço por maldade
(Amor com Amor se paga)
Apesar da diferença de idades, (cerca de 20 anos) tratava-se da Irmã Velha e mais nova. A do lado esquerdo faleceu aos 103 anos. A Senhora mais idosa de sempre de Castelo de Paiva (aTia Olivinha)Midões/Raiva /Castelo de Paiva

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cai Neve

Depois de quatro anos passados em Moçambique, senti mais o frio.
Maravilhoso, poder ainda recuperar esta Fotografia e o que ela representa